O universo das abelhas, em quase todos os aspectos, será discutido de 16 a 18 deste mês, em Teresina, no Simpósio sobre Perdas de Abelhas no Brasil. O evento, o primeiro do gênero no país, vai acontecer no auditório do Bristol Gran Hotel Arrey, no bairro São Cristovão, reunindo cientistas brasileiros, norte-americanos, franceses e australianos.
O simpósio é uma realização da Embrapa Meio-Norte, Sebrae e Ministério do Meio-Ambiente, com o apoio do Governo do Piauí e do Banco do Brasil.
A programação prevê 22 palestras durante os três dias de simpósio. A primeira, abrindo o evento, será feita pela bióloga Ceres Belchior, analista do Ministério do Meio Ambiente. O tema é Projeto Polinizadores do Brasil: apresentação dos resultados.
Ao longo da segunda-feira estão previstas ainda mais sete palestras de pesquisadores do Brasil e da França, com temas que vão dos impactos ambiental, social e econômico aos efeitos das culturas transgênicas para abelhas.
Fundamentais à manutenção da biodiversidade ambiental e à produção de alimentos, pois exercem função de agentes polinizadores de plantas nativas ou cultivadas, as abelhas estão desaparecendo num ritmo acelerado. O pesquisador Bruno Souza lembra que o desaparecimento das abelhas vem preocupando especialistas, organizações governamentais e não governamentais em todo o mundo.
Segundo ele, problemas como a perda de enxames têm sido relatados por produtores de mel em todo o País. As causas mais citadas são: ataque de inimigos naturais; uso indiscriminado de agrotóxicos; mudanças climáticas; desmatamento e fragmentação das matas e florestas.
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