O governador Wellington Dias se reuniu, na tarde dessa segunda-feira (18), com os agentes envolvidos no projeto Divino Leite, que prevê a instalação de uma indústria de laticínio na região norte do Piauí. Os investidores apresentaram o estágio atual do cronograma de execução do projeto. No momento, o esforço está voltado para a superação da parte burocrática, com a expedição do CNPJ da empresa. Para antecipar etapas, o governador determinou ao Emater, que inicie a qualificação dos produtores de leite da região.
“Precisamos iniciar desde já a qualificação. Buscar as necessidades específicas dessa indústria para desenvolver nos produtores o que eles precisam oferecer para vender leite para a (indústria) Divino Leite”, pontuou Dias.
A iniciativa tem um investimento previsto de R$ 40 milhões, englobando a obra física, equipamentos e capital de giro. A maior parte do recurso será proveniente de financiamento junto ao Banco do Nordeste. Os investidores e o governo do Estado, investirão o correspondente a 10% do valor global. O crédito do governo terá como fonte um fundo de aval, cuja criação está sob análise da Assembléia Legislativa.
“É um fundo revolucionário. Beneficiará esse e outros projetos. Será a redenção do Piauí. Nós que investimos, sentimos mais segurança com a presença mais próxima do Estado”, ressaltou o investidor Marcelo Mendes.
Na reunião, ficou previsto para outubro, o lançamento da pedra fundamental da indústria Divino Leite. A meta é iniciar as obras em janeiro de 2018 e começar as atividades no mês setembro. A unidade ficará entre os municípios de Piracuruca e São José do Divino, às margens da BR 343. Terá capacidade para processar 48 mil litros de leite por dia, produzindo leite UHT (caixa) e achocolatado líquido. Em pleno funcionamento, o negócio pode gerar até 5 mil empregos.
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